Apesar de muitos blogues abordarem quase todas as variações possíveis sobre o afectivo, o abstracto e o material, decidi abrir este. Sem invocar as razões que subjazem a esta decisão, defendo a inconformação face à banditicidade, alegre, ingénua ou consciente, que uns obram na extracção do melhor da vida dos outros. Todos temos algum testemunho pessoal a dar sobre enganos, aliciamentos, informações erradas e manipulações afectivas. Analisemos, filosoficamente, os casos que queiram expor.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
No oriente as capacidades do ser humano desenvolveram-se a partir da necessidade religiosa congruente com as condições geográficas do seu habitat.
De certo modo algo semelhante aconteceu no ocidente céltico e mediterrânico: as mitologias foram inerentes às necessidades religiosas dos caracteres humanos residentes nesses territórios.
Provavelmente, o mesmo sucedeu noutras zonas do planeta como a africana, sul-americano, malásia e outras.
Se assim é a característica religiosa factual do ser humano depende fortemente da área geográfica de nascimento.
Porém, os gregos voltaram-se para a indagação: tudo isto é mesmo obra de deuses? E, duvidando, empenharam-se na procura da resposta para a pergunta «o que é?». E, depois deles, todo o mundo passou à procura da resposta.
Dessa dúvida nasceu a civilização da «coisa» bem distinta da anterior transcendentalidade: não mais espiritualidades nem poderes divinos ocultos. Tudo são coisas, tudo tem preço, tudo se compra ou se vende. É uma questão de conveniência.
Foi Einstein quem apaziguou o dilema recordando que, afinal, tudo é relativo!
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