domingo, 27 de outubro de 2013

O homem - pertença exclusiva da Natureza Terra - é dominado por necessidades vitais - o alimento que só a Terra prodigaliza, o descanso noturno que o recupera e a procriação que o realiza - e por anseios emocionais - a liberdade e a fraternidade que lhe dão a razão de viver. O sistema social passado e vigente que impõe a negociação de todas as coisas inclusive os necessidades mais básicas do existir, não satisfaz e, curiosamente, nem ao considerado rico nem ao dado como pobre. Logo, algo necessita de ser meditado e sugerido. Cerca de sete milénios de história conhecida ou julgada estão passados e o sistema manteve a mesma estrutura social em sucessivo atualizada nos reinos do sofisma e da retórica. Matar com um machado de sílex ou com uma bala de ouro é basicamente igual. É fatal que seja assim ou pode ser alterada? Esta a razão do título: a inconformação perante a continuação do sistema e a recusa de considerar a Natureza autora/ fomentadora da banditicidade dominante, ou seja, não basta nascer homem para ser reconhecido como tal. Afinal, quem é o autor deste sistema, a própria Natureza ou o seu diferenciado Animal Homem? "