Apesar de muitos blogues abordarem quase todas as variações possíveis sobre o afectivo, o abstracto e o material, decidi abrir este. Sem invocar as razões que subjazem a esta decisão, defendo a inconformação face à banditicidade, alegre, ingénua ou consciente, que uns obram na extracção do melhor da vida dos outros. Todos temos algum testemunho pessoal a dar sobre enganos, aliciamentos, informações erradas e manipulações afectivas. Analisemos, filosoficamente, os casos que queiram expor.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
O Ricardo Araújo Pereira é um indivíduo cujas capacidades muito aprecio e aplaudo. Porém: «Pergunta-se: quem tem mais deve contribuir mais? Eis um daqueles dilemas de solução impossível». Impossível? Ou ironiza ou não compreende que ninguém faz fortuna a menos que os outros façam por ele o que pessoalmente é incapaz de fazer? Enquanto milhões andam dobrados laborando o dia a dia esses «líderes» andam bem empertigados divertindo-se em jogos e prazeres proibidos aos obreiros? Qual a moral que determina que pondo um indivíduo a fazer algo que nem sabe ou imagina como se faz, tem o direito de colher o melhor resultado desse labor? Por exemplo qual a humanidade que sustenta uma CMVM? Onde indivíduos se dedicam a comprar e a vender empresas a seu belo lucro independentemente da miséria que eventualmente provocam? Creio que o Ricardo se afasta destes pressupostos e mantem no interior a mesma aparência exterior de um ser humano por inteiro. «À mulher de César não basta ser séria...»
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