quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

I. A Natureza Humana

20080916 «Natureza Humana?» A comunicação social têm-se revelado um reflector bem bruxuleante e fluido da «natureza humana», não apenas porque acompanha o seu bruxuleo de cada momento em qualquer lugar, mas porque a submete a uma permanente "critica". Dizer "que melhor reflecte" é dizer que entre todos os meios de acesso à compreensão do que é a criatura humana, a comunicação social é talvez o meio mais aproximado do que é a suspeitada existência de uma «verdade» sobre ela. Pelas frestas da formalidade jornalistica dos relatos brilham pequenos raios de luz. Ou seja, a comunicação social não pode nem deve tratar a criatura humana como objecto de estudo pré-avaliado a partir de um determinado ponto de vista. Deve, simplesmente, apresentar a diversidade dos actos que ela pratica como expressões da sua natureza, como se suspeitasse da existencia de uma realidade oculta inerente. Essa suposta realidade é mais discritiva do que esclarecedora já que não se sabe o que é ou mesmo que exista uma «natureza humana». Portanto, é útil como explicação tampão a outras incursões difíceis e problemáticas. Tão pouco é certo que a comunicação social seja o meio mais perfeito para reflectir com clareza a descoberta desse graal. Como lhe é reconhecido, embacia-se com alguma facilidade, ou seja, a comunicação social é necessariamente um reflector baço, ou porque a imagem original já o é ou porque a criatura humana o embacia intencionalmente em cada caso. Ou, estamos apenas, perante um labirinto semantico? Vamos pensar que não e continuemos a interrogar-nos: a criatura humana pensa pouco e logo é vítima programável de rotinas? No geral não é, mas também não é transparente, e disso todos temos experiencia. Sabemos, que a criatura humana é notavelmente complexa na sua interdisciplinaridade e sensibilidade. publicado por deutefa às 19:36

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